quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

295º

O amor segundo Cury:

"Creio no AMOR ... não tanto na palavra "Amo-te" ou "Amamo-nos" ( as palavras são tantas vezes vãs!!), mas naquele que se manifesta em atitudes, aquele que valoriza o outro pelo que é, que o reconhece como um MISTÉRIO e o desvenda com todo o respeito e delicadeza que lhe são devidos! Creio no amor - romântico, mas sobretudo no amor que sabe dar-se sem desejar possuir. Creio no amor que compreende os limites do outro sem desejar a todo o custo corrigi-lo, sem julgá-lo, mas que, por ser gratuito, tem a capacidade de transformar o outro, tornando-o uma pessoa melhor!! Creio no amor - sentimento, mas muito mais naquele amor que faz sentir único aquele que o experimenta... que aceita, valoriza e celebra a diferença... que está atento aos pormenores... sobretudo aos aspectos positivos do outro, à sua "Indizível" beleza. Que aceita a história do outro e a encara como o meio que a vida lhe ofereceu para se tornar quem é no presente ... Creio no Amor!! O que transforma em beleza e em bondade a realidade mais banal por ser, em si mesmo, beleza e bondade! No amor que se sabe capaz "de dar a vida" de modo inventivo pela felicidade do outro! No amor que sabe que cada oportunidade de amar implica ter encontrado um enorme tesouro. Não creio em felicidade sem amor nem em amores "que morrem"... o amor transforma-se, adapta-se às circunstâncias mas deixa uma marca indelével na vida e no coração!! É certo que há "amores - caricatura"... há pessoas que não aprenderam a amar, que ferem duramente aqueles que menos são dignos disso!  
Não acredito em pessoas "más"... apenas em pessoas feridas pela vida, que não foram suficientemente amadas, ou que, tendo sido amadas, se "centraram no seu umbigo" e passaram a acreditar que o mundo e os outros devem orbitar em torno de si próprias e dos seus caprichos. E sonho e construo-me, doravante, de acordo com esta meta! "Saber amar de verdade", seja qual for o modo como a vida me pedir que o faça. Com gratuidade, em silêncio, presente ou à distância, de modo concreto ou como consequência de um amor que a vida não quis "presente", mas amarei!! Amar-te-ei!! E, em cada novo amor que encontrar lembrar-te-ei: O que vivi, o que aprendi, o que cresci... e serei PROFUNDAMENTE feliz por saber que "os teus neurónios sem sinapses de maldade" (o termo não é meu, desculpa, Regina!!) assim o quereriam!! Chamarei AMIZADE ao que de nós ficou, mas terei a certeza que é AMOR. Um amor que não existe nos livros de romances nem nas telenovelas, mas que tem, como nos filmes e nos livros um final feliz!! Um amor que me dilata o coração tornando-o aberto a outros e à beleza das suas vidas!"
Augusto Cury

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