quinta-feira, 22 de julho de 2010

52º

Eu não te desejo mal nenhum. É um facto. Mas ainda gostava que tu um dia batesses com a cabeça na parede com a força suficiente para te aperceberes do mal que me fizeste e da injustiça que fizeste comigo. Ambas sabemos que nunca mereci isso. E nessa altura, eu gostava que tu tivesses a coragem suficiente para admitires isso. Não perante ti, que isso é demasiado fácil. Mas perante mim. Sim, gostava que tu nesse dia me conseguisses encarar e admitires tudo o que de errado fizeste comigo - e não foi pouco. Mas. Ambas sabemos que isso é algo que nunca farás não é? É difícil. É difícil admitir que erramos. E tu nunca terás a coragem para admitires uma coisa dessas. Nunca.

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